9.6.08

Casa da Ínsua
A casa situa-se na freguesia de Ínsua na região vinícola do Dão. Faz-se o bom vinho do Dão, é famosa pela sua fachada e jardins. A casa foi construída na década de oitenta do século XVIII.
Conta a história da Casa da Ínsua que tem a sua origem na família Albuquerque que surgiu na idade média, por volta do século XII\XIII. São da mesma descendência e por conseguintes parentes, de Afonso de Albuquerque, que foi vice-rei da Índia, tendo sido este nome o resultado da junção das palavras latinas, albus, que significa branco e quercus, que significa carvalho. A família estalou-se na beira por volta do século XIV/XV, na vila de Sátão, cerca de dez quilómetros a norte de Penalva do Castelo.
A casa onde vivia situava-se no lugar onde actualmente fica o chamado Soar dos Albuquerques. Os Albuquerques da beira são descendentes de João Afonso de Albuquerque, trineto de D. Dinis. É nesta linhagem que nasce em 1739, na vila do Ládário (a cerca de 10Km de Penalva do Castelo), Luís de Albuquerque de Mello Pereira Alcáceres.
Os turistas poderão ter uma visita guiada aos jardins, à capela, à adega e à entrada da casa. A quinta da casa da Ínsua é difícil dizer onde começa e onde acaba, tendo as ruas, nomes escritos em placas.
Os jardins possuem vários tipos e formas de flores, como camélias e roseiras. Mas a flor mais famosa dos jardins, é a flor de lótus, com enormes folhas e que não dura mais de 48 horas, apesar de estar no lago, rodeada de nenúfares. Os eucaliptos fazem sombra ao lago criando uma perfeita atmosfera de romantismo.
A casa da Ínsua recebe turistas todo o ano, incluindo Sábados, Domingos e feriados. As visitas são guiadas e realizam-se entre as 10h às 12h e das 13h às 21h. Possui ainda uma loja onde se pode comprar não só vinho e outras recordações da visita.

Bárbara e Marília

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